sábado, 29 de agosto de 2009

CARNAVAL 2010: São Luís será enredo da Acadêmicos do Tucuruvi


CARNAVAL 2010
‘São Luís do Maranhão: um universo de encantos e magias’

A Capital Brasileira da Cultura com toda sua diversidade será mais uma vez motivo de enredo no carnaval. Desta vez, a homenagem será feita pela escola de samba do carnaval paulista - Acadêmicos de Tucuruvi- que tem como carnavalesco, o maranhense radicalizado em São Paulo, Wagner Santos. No carnaval de 2010, a escola desfila na sexta-feira gorda, sendo a terceira a pisar no sambódromo do Anhembi.
Ficha Técnica
G.R.C.S.E.S. ACADÊMICOS DO TUCURUVI
CARNAVAL 2010

SINOPSE
“São Luís do Maranhão: um universo de encantos e magias”
PRESIDENTE: HUSSEIN ABDO EL SELAM (Sr. JAMIL)
CARNAVALESCO: WAGNER SANTOS


TÍTULO ENREDO: SÃO LUÍS DO MARANHÃO : UM UNIVERSO DE ENCANTOS E MAGIAS
ILHA DOS AMORES, TERRA DAS PALMEIRAS,
CIDADE DOS AZULEJOS, ATENAS BRASILEIRA,
PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE,
CAPITAL BRASILEIRA DO REGGAE
E DA CULTURA.
ESSAS SÃO APENAS ALGUMAS
DAS DENOMINAÇÕES DE SÃO LUÍS
DO MARANHÃO. TERRA DE PRAIAS,
SOL, MAR, BOA COMIDA E DIVERSÃO.
SUA BELEZA ARQUITETÔNICA
E A FAMOSA RIQUEZA CULTURAL



Única capital brasileira fundada por Franceses, colonizada por Portugueses e invadida por Holandeses, São Luís apresenta características singulares. Rica em diversidade. Nossas belezas se refletem nas brincadeiras típicas e de tradição secular no São João. Na variedade rítmica do carnaval, nas belezas das nossas praias, na nossa culinária marcante e no nosso acervo arquitetônico, histórico internacionalmente reconhecido.
Um lugar deslumbrante onde a criatividade encontra a hospitalidade. A alegria se encanta com a surpresa, a cultura faz a história e o presente vira passado e futuro.

Folclore
Tradição que se renova a cada ano nos diversos ritmos que tocam pelas ruas, sobrados e seus belos mirantes, a mistura de etnias entre negros, índios, brancos pode ser admirada em sua essência. O povo, um atrativo à parte por sua criatividade e hospitalidade, faz com que todos se sintam em casa.
No carnaval, os blocos tradicionais estremecem o centro histórico com o rufar de seus tambores, as marchinhas carnavalescas e blocos tradicionais remetem à época momesca do inicio do século. Os fofões (em sua maioria, crianças vestidas com trapos e máscaras). Sempre estão prontos a assustar e divertir crianças, jovens e adultos.
No mês junino consagrada a São João, São Marçal, e São Pedro, a alegria toma conta de toda cidade. Nos diversos bairros são realizados arraias, nos quais os variados sotaques (estilos) de Bumba-Boi são apresentados. Boi de Orquestras, Boi de Zabumba, Boi de Matraca, entre outros, contagiam os brincantes, tanto maranhenses quanto visitantes de todos os estados e países. Além disso, danças de raízes africanas são realizadas não só nos arraias, como em diversas casas de culto afro, espalhadas pela ilha.
O Tambor de Crioula, recentemente eleito Patrimônio Imaterial Nacional, mistura arte e sensualidade, e surpreende o expectador com seus integrantes que dançam e rodopiam nas variadas localidades em que se apresentam. E outra dança típico, o Cacuriá também instiga, com seu ritmo frenético e a dança sensual, que envolve brincantes até o nascer do sol.
Belezas Arquitetônicas
Como visitar São Luis e não passar pelo belíssimo Centro Histórico, suas Fontes, Museus e Teatros? Esses são alguns dos locais imperdíveis para os visitantes. Única cidade fundada pelos franceses. São Luís conserva traços raros e belezas arquitetônicas invejáveis pelo resto do mundo. Foi por estas características que a UNESCO conferiu à cidade o título de Patrimônio da Humanidade, em 1997. Temos o maior conjunto arquitetônico civil português da América Latina e um dos maiores do mundo.
Praia
Para curtir o sol, vento, ou a água de coco à sombra da barraca de palha, a cidade tem várias praias que despertam nos turistas a valorização do meio ambiente. Praia da ponta d’areia é uma das mais movimentadas da cidade. A praia de São Marcos é bastante freqüentada por jovens e amantes do Surf. Possui bares em toda a sua extensão. Outra bela vista é a praia do Calhau, situada na Avenida Litorânea. É considerada uma das mais bonitas da cidade.
Ninguém pode deixar de visitar também a Praia do olho d’ água com seus ventos fortes, de julho a dezembro, a tornam ideal para esportes à vela. Observa-se que em geral todas as praias da cidade possuem, devido a grande amplitude das marés, grandes faixas de areia que se tornam ideais para a prática de esportes aquáticos e com bola.

Gastronomia
Não deixe de experimentar a nossa peixada e caranguejada, arroz de cuxá com peixe frito, arroz de Maria Izabel, o beiju, o bolinho de tapioca e o manuê? Depois, bom mesmo é se refrescar do calor escaldante com sucos de abricó, buriti, sapoti ou bacuri. Tomar um prato de Juçara com camarão seco ou se deliciar com uma pitomba embaixo de uma árvore coisas tipicamente ludovicense.
Berço de poetas
Atenas brasileira, sendo berço de grandes poetas e escritores, como Aluísio de Azevedo, Ferreira Gullar, Graça Aranha, Josué Montello, entre outros imortais, São Luís abriga casas de leitura, com exemplares de livros raros.

Nossa Gente

Nosso povo ordeiro, simpático, simples, hospitaleiro, cheio de histórias, lendas e causos para contar a quem se dispor a conhecer nossa cultura, nossas arquitetura secular, nosso jeito, nosso povo e nossa terra.
Um fenômeno musical

Considerada a Capital do Reggae, São Luís apresenta o ritmo como fenômeno musical cheio de personalidades: no lugar de coreografias individuais, aqui se Dança agarradinho, com os corpos colados numa mistura de arte e sensualidade que surpreende e conquista moradores e turistas.

Assim é a capital do Maranhão, São Luís, uma cidade cheia de encantos e magias que vale festejar.
FAZER BOX
Histórico
O Grêmio Recreativo Cultural Social Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi surgiu de um grupo de amigos que gostava de brincar e fazer folia no carnaval, saindo nas ruas do Tucuruvi com muito entusiasmo. Aos poucos, o descompromissado grupo foi adquirindo adeptos e terminou como Bloco estruturado. Sob a liderança de José Leandro, Oswaldo de Salva, Tininho e um grupo de amigos, que desfilavam no bairro do Tucuruvi resolveram fundar no dia 1º de fevereiro de 1976, uma Escola de Samba que receberia o nome de G.R. Acadêmicos do Samba do Tucuruvi.
O símbolo adotado pela escola foi um gafanhoto, uma forma de homenagear o Bairro no qual a escola foi fundada, pois Tucuruvi em tupi guarani significa gafanhotos verdes.
Suas cores no início eram o preto e amarelo, porém mudaram no começo da década de 80 para as atuais cores oficiais: o vermelho, amarelo, azul e branco, sendo que estas duas últimas se sobressaem mais.
Um fato que marcou a história da escola, foi o seu primeiro desfile, em 1977. O carro alegórico era um gafanhoto que tinha como base uma Kombi coberta com tecido verde, uma coisa jamais feita por seus integrantes até então.
A escola subiu para o grupo especial pela primeira vez em sua história, 10 anos após sua fundação. O samba-enredo "Brasil em Aquarela" marcou a estréia da escola entre as grandes e ainda é recordado pelos sambistas paulistanos. Manteve-se entre as grandes em 88 e 89, caindo e voltando em 93. Caiu em 94, mas subiu em 98, participando de todos os desfiles do Grupo Especial desde então.
Suas melhores participações aconteceram em 1993, quando ficou em sexto lugar, e em 1999, quando ficou em quinto, ambas às vezes entre doze escolas. Em 1999, aliás, a escola conseguiu seu maior feito, que foi o de voltar para o desfile das campeãs. Voltou também em 2000, quando ficou em sexto, mas entre quatorze agremiações e contou com a presença de Preto Jóia, campeão quatro vezes pela Imperatriz Leopoldinense, como puxador, e de Mestre Jorjão, ex-diretor de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel e Unidos do Viradouro.
Outros dois personagens da escola que também merecem destaque são o presidente Hussein Abdo El Selam, o Jamil, e o compositor Maurinho da Mazzei, vencedor de quase 40 sambas nas escolas e blocos de São Paulo.
Situada na Avenida Mazzei, 722, a Acadêmicos do Tucuruvi é bastante ativa no bairro. Buscando soluções para os problemas sociais, tem planos para melhoria das condições de vida das pessoas, como a implantação de cursos profissionalizantes para os menores carentes da região.

Quem é o carnavalesco WAGNER SANTOS
Ele nasceu no dia de carnaval, em fevereiro de 1961, e em meio a patrimônios artísticos e culturais hoje tombados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), no centro histórico da capital maranhense, São Luís. O artista Wagner Santos atribui à batucada dos blocos do carnaval de rua e às obras de arte com as quais conviveu nos primeiros anos de vida a direção que seu talento para a arte tomou. Talento que é a cara da Unidos de Vila Maria desde 2001, quando Wagner se tornou carnavalesco da escola e a alçou ao Grupo Especial do Carnaval de São Paulo.
O carnavalesco é a personagem central do desfile de qualquer grande escola de samba. É dele que parte o enredo – que, por sua vez, dá origem ao samba-enredo – e é ele quem responde pela concepção e pela execução visual de toda a escola, das fantasias aos carros alegóricos. O trabalho exige conhecimento multidisciplinar, que Wagner acumulou ao longo de décadas de experiências em áreas distintas, mas sempre interligadas pela arte.
Aos seis anos de idade, fez o caminho que muitos nordestinos ainda trilham, mudando-se com os pais e os quatro irmãos para São Paulo, mais precisamente para a Vila Maria. Aos 14, perdeu o pai, e precisou trabalhar para contribuir com a renda familiar – capitaneada pela mãe, então secretária. Era através da arte que Wagner ajudava a família e começava a se realizar profissionalmente, confeccionando bonecos para lojas de artesanato. “Minha família é de artistas. Somos parentes de Nauro Machado, um dos maiores escritores do Maranhão, e meu tio foi carnavalesco de um dos primeiros blocos de carnaval de São Luís, o Mal Encarados, que criou a tradição das capas e das botas usadas pelos foliões dos blocos de rua de lá. Meu avô, João Severo, era alfaiate e tinha clientes ilustres, e minha mãe, de forma amadora, sempre pintou quadros. Cresci em meio a tintas, pinceis, telas… A arte me acompanha desde sempre”, lembra


Para saber mais:
http://www.academicosdotucuruvi.com.br/

Um comentário:

Eduardo Gaudêncio Pachêco Filho Eduardo Gau disse...

Acadêmicos do Tucuruví, está de parabens, por optar por um enredo tão rico, divertificado e expresivo, como a riqueza mística envolto em toda a magia de São Luis, Capital do estado do Maranhão. Bem oportuno e plausível.
Estaremos de camarote para ver esse desfile de beleza e côres.
Eduardo Gau