Deu na Revista 'Caros Amigos':
Investigação ‘vazou’ para Sarney e Fernando
A operação da PF ganhou o nome de Boi Barrica, grupo maranhense de bumba-meu-boi. Revelou um poderoso esquema de corrupção no governo federal. José Sarney acompanhava a investigação passo a passo. Vazamento é com ele mesmo. Ele sabia...
... que o monitoramento desvendou que a São Luís Factoring e Fomento Mercantil Ltda., em nome de sua nora, Teresa Murad Sarney, e João Odilon Soares, diretor financeiro das empresas de Fernando, era apenas uma lavanderia do “grupo criminoso”.
... que tal factoring também maquiava despesas pessoais da família de Fernando. “Uma dança do dinheiro” frenética, com cheques no valor de 1.633.230 reais, 423.994 e outras quantias estratosféricas, com a assinatura de Teresa e Ana Carla, mulher e filha de Fernando – uma verdadeira farra do boi-bumbá.
... que havia uma rede de tráfico de influência sob o comando de seu próprio filho, Fernando Sarney, tendo como principais cúmplices Astrogildo Quental, diretor financeiro da Eletrobrás, estatal que movimenta 6 bilhões de reais por ano; Ulisses Assad, diretor de engenharia da Valec, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes responsável pelas obras da ferrovia Norte-Sul, e dois colegas de turma de Fernando no curso de Engenharia Civil da Escola Técnica da Universidade de São Paulo – Gianfranco Perasso e Flávio Barbosa Lima –, que a revista Época viria a chamar de “O grupo da Poli de 78”.
... que esse grupo de alegres rapazes depois passou a contar com o ex-ministro Silas Rondeau, que rodou mas voltou, hoje está no Conselho de Administração da Petrobras.
... que Fernando, sua mulher e o Grupo da Poli movimentam contas não-declaradas ao fisco na China, nos Estados Unidos e nas Bahamas.
A documentação, a troca de e-mails e os grampos telefônicos são fartos, eloqüentes, arrasadores. Provam que Fernando manda e desmanda na quadrilha, que inclui um vasto laranjal de pequenos citricultores, como Marco Antônio Bogéa, motorista de Fernando em Brasília, que leva e traz malas de dinheiro ou envelopes polpudos para os integrantes do bando, sob as ordens do operador Astrogildo Quental.
Quando José Sarney faz um discurso no Senado, dizendo que Belo Monte, no rio Xingu, na terra dos caiapós, vai ser a redenção da Amazônia, pode ficar certo de que, muito antes que as comportas se fechem, a alegre turma de Fernando já entrou em campo, faturando.
A operação da PF ganhou o nome de Boi Barrica, grupo maranhense de bumba-meu-boi. Revelou um poderoso esquema de corrupção no governo federal. José Sarney acompanhava a investigação passo a passo. Vazamento é com ele mesmo. Ele sabia...
... que o monitoramento desvendou que a São Luís Factoring e Fomento Mercantil Ltda., em nome de sua nora, Teresa Murad Sarney, e João Odilon Soares, diretor financeiro das empresas de Fernando, era apenas uma lavanderia do “grupo criminoso”.
... que tal factoring também maquiava despesas pessoais da família de Fernando. “Uma dança do dinheiro” frenética, com cheques no valor de 1.633.230 reais, 423.994 e outras quantias estratosféricas, com a assinatura de Teresa e Ana Carla, mulher e filha de Fernando – uma verdadeira farra do boi-bumbá.
... que havia uma rede de tráfico de influência sob o comando de seu próprio filho, Fernando Sarney, tendo como principais cúmplices Astrogildo Quental, diretor financeiro da Eletrobrás, estatal que movimenta 6 bilhões de reais por ano; Ulisses Assad, diretor de engenharia da Valec, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes responsável pelas obras da ferrovia Norte-Sul, e dois colegas de turma de Fernando no curso de Engenharia Civil da Escola Técnica da Universidade de São Paulo – Gianfranco Perasso e Flávio Barbosa Lima –, que a revista Época viria a chamar de “O grupo da Poli de 78”.
... que esse grupo de alegres rapazes depois passou a contar com o ex-ministro Silas Rondeau, que rodou mas voltou, hoje está no Conselho de Administração da Petrobras.
... que Fernando, sua mulher e o Grupo da Poli movimentam contas não-declaradas ao fisco na China, nos Estados Unidos e nas Bahamas.
A documentação, a troca de e-mails e os grampos telefônicos são fartos, eloqüentes, arrasadores. Provam que Fernando manda e desmanda na quadrilha, que inclui um vasto laranjal de pequenos citricultores, como Marco Antônio Bogéa, motorista de Fernando em Brasília, que leva e traz malas de dinheiro ou envelopes polpudos para os integrantes do bando, sob as ordens do operador Astrogildo Quental.
Quando José Sarney faz um discurso no Senado, dizendo que Belo Monte, no rio Xingu, na terra dos caiapós, vai ser a redenção da Amazônia, pode ficar certo de que, muito antes que as comportas se fechem, a alegre turma de Fernando já entrou em campo, faturando.
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