"A cultura cinematográfica brasileira é precária e marginal" Glauber Rocha (1939-1981), cineasta idealizador do movimento do Cinema Novo, foi também crítico do cinema brasileiro. O artista, diretor de filmes como "Deus e o Diabo na Terra do Sol", "Terra em Transe", "Barravento" e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", completaria 70 anos neste sábado, 14 de março de 2009.
Glauber atacou a conduta de diretores, a bibliografia disponível para o estudo de cinema e as condições existentes tanto para a formação dos críticos, que "vivem em constante atraso com o núcleo dos acontecimentos cinematográficos", como para aqueles que queriam trabalhar com cinema, que não encontravam campo profissional.
"O aspirante é um suicida que se obriga a deixar os compromissos e sofrer as humilhações até, por jogo de azar, dirigir um filme", afirma o cineasta na introdução de "Revisão Crítica do Cinema Brasileiro" (Editora Cosac Naify), disponível no site da Livraria da Folha. O livro reúne a militância crítica do jovem Glauber Rocha em artigos escritos no período de 1958 a 1963 e tem prefácio do ensaísta e professor da USP Ismail Xavier.
Glauber atacou a conduta de diretores, a bibliografia disponível para o estudo de cinema e as condições existentes tanto para a formação dos críticos, que "vivem em constante atraso com o núcleo dos acontecimentos cinematográficos", como para aqueles que queriam trabalhar com cinema, que não encontravam campo profissional.
"O aspirante é um suicida que se obriga a deixar os compromissos e sofrer as humilhações até, por jogo de azar, dirigir um filme", afirma o cineasta na introdução de "Revisão Crítica do Cinema Brasileiro" (Editora Cosac Naify), disponível no site da Livraria da Folha. O livro reúne a militância crítica do jovem Glauber Rocha em artigos escritos no período de 1958 a 1963 e tem prefácio do ensaísta e professor da USP Ismail Xavier.
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