Por Fernando Vives, especial para o Yahoo! Esportes
Se apitar uma partida de futebol profissional não é fácil, imagine então ser o responsável pela arbitragem de um jogo de Copa do Mundo. Às vezes há alguns ingredientes a mais em campo, como rivalidades históricas entre países, jogadores que têm rixas antigas, agressões que pouca gente vê.
O Yahoo! Esportes vasculhou os arquivos dos Mundiais da Fifa e selecionou cinco importantes casos de expulsão que dão o que falar até hoje.
O primeiro deles envolve o Brasil: em 1962, Garrincha, o melhor jogador da competição, foi expulso na semifinal contra o Chile, mas misteriosamente conseguiu jogar a final contra a Tchecoslováquia.
Quatro anos depois, na Inglaterra, aconteceu aquela que provavelmente é a expulsão mais importante do futebol: a de Antonio Rattin, da Argentina, no jogo contra os ingleses. Rattin foi expulso porque não entendia o que o árbitro alemão queria dizer. Este se encheu e o mandou para a rua. Depois deste episódio, a Fifa decidiu utilizar cartões amarelos para advertir jogadores, e também o vermelho para expulsá-los.
No Mundial da Itália de 1990, um duelo cheio de rixas entre Alemanha e Holanda culminou em um jogo tenso e faltoso, onde Rijkaard, pela Holanda, e Vöeller, pela Alemanha, foram para o chuveiro mais cedo.
Na Copa dos Estados Unidos, o boliviano Marco "El Diablo" Etcheverry entrou para a História ao ser o jogador expulso mais rapidamente em Mundiais, com apenas três minutos em campo e nenhum toque na bola.
E o último grande caso foi do francês Zinedine Zidane, que encerrou a carreira no futebol melancolicamente após dar uma cabeçada no italiano Materazzi e receber o cartão vermelho.
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