quarta-feira, 26 de maio de 2010
Greve na África do Sul: 16 mil de companhia elétrica param
Manifestação em Joanesburgo, nesta quarta-feira, foi por aumento de 18% no salário e teve dança, música e até vuvuzela
A 16 dias da abertura da Copa do Mundo, 16 mil funcionários da Eskom, a companhia de energia elétrica da África do Sul, entraram em greve nesta quarta-feira. Reivindicando um aumento salarial de 18%, os empregados cruzaram os braços e ameaçam continuar assim até o início do Mundial.
Diversas pessoas se reuniram na manhã desta quarta na porta da empresa, na cidade de Joanesburgo. Com cartazes, danças e até vuvuzelas, eles fizeram o seu protesto. Inicialmente, a paralisação é de apenas um dia. Em menos de um mês, essa é a terceira greve de setores importantes - antes foram funcionários públicos e do sistema de transporte ferroviário. Os grevistas da Eskom pedem um salário equivalente a R$ 1250.
- Nós apoiamos a Copa, mas será que a Eskom está apoiando também? Uma demonstração de apoio seria nos dar aumento - disse um dos líderes da greve que carregava um cartaz “Sem o dinheiro não há Copa”.
A África do Sul sofre com problemas de abastecimento de energia e esta é uma das grandes preocupações para a Copa. Por precaução, o comitê organizador do Mundial comprou 42 geradores para garantir a energia nos estádios.
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