Em cinco anos, a Grande São Paulo ganhou 1,8 milhão de novos consumidores. Eles hoje integram um grupo que reúne 14,7 milhões de pessoas com renda mensal entre R$ 804 e R$ 4.807: a classe CD, a nova classe dominante. Grande responsável por minimizar os efeitos da crise na economia, esse público agora se apresenta como principal aposta para o crescimento das empresas, em especial das micro e pequenas.
De acordo com estudo do Centro de Políticas Sociais da FGV, o desenvolvimento da economia brasileira, a criação de empregos formais e a transferência de renda (impulsionada principalmente por programas como Bolsa-Família) permitiram que uma boa parcela da população ascendesse na escala social e, finalmente, ganhasse o título de consumidor.
São pessoas que possuem poucos bens, algum dinheiro extra e muita vontade de consumir - afinal, elas acabaram de estrear no mundo das compras. Conforme consultores, a classe CD preza bom atendimento, prazos longos para pagamento e informações claras sobre as condições da compra. Segundo a Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente (Abrarec), encabeçam a lista de desejos da nova classe média casa própria, carro, eletrodomésticos e eletrônicos, em especial os celulares. As informações são do Jornal A Tarde.
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