terça-feira, 8 de setembro de 2009
Argentinos trocam Dia da Independência por "DIA DO ÓDIO"
Milhares de argentinos devem participaram nesta terça-feira de outro dia de protestos contra a política do governo para lidar com a pior crise econômica da história do país.
Enquanto isso, o governo vai negociar com a delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI) para tentar conseguir uma nova ajuda econômica.
O FMI está insistindo em uma série de reformas estruturais que são vistas como impopulares pela maioria dos argentinos. Muitos afirmam que o Fundo está ajudando apenas aos banqueiros e líderes políticos da Argentina.
Líderes sindicais, associações de desempregados, de profissionais liberais e outras estão convocando a população para, ao invés de comemorar o tradicional feriado da Independência, celebrarem o "dia do ódio".
FMI
Os organizadores dos protestos afirmam que milhões de pessoas perderam suas economias, seus empregos e agora sua paciência com a crise econômica que levou a metade da população à pobreza.
O alvo das atenções é o governo e o FMI, acusado de ajudar os banqueiros e os líderes políticos a levarem o país à bancarrota.
A frustração dos argentinos tende a crescer com a presença da missão do Fundo que chegou ao país na segunda-feira.
Os protestos como os que resultaram em várias mortes em dezembro e que provocaram a queda de dois governos não se repetiram. Mas muitos analistas acreditam que, a menos que haja algum tipo de alívio logo, isso é apenas uma questão de tempo.
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