POR OSWALDO VIVIANI
Fundação do oligarca deu verba da Petrobras a empresas ‘fantasmas’, revela o EstadãoVerba de convênio cultural também foi desviada para rádios e TV do Sistema MiranteR$ 1,3 milhão foi repassado pela estatal para preservação do acervo do Convento dasMercês, mas local só oferece festas, destaca a Folha de S. Paulo‘Família Sarney coleciona escândalos no poder’, relembra o site Congresso em Foco
A "trégua corporativa" - ensaiada pelos senadores para blindar o presidente do Senado José Sarney (PBDB-AP), responsabilizado por uma avalanche de atos administrativos imorais que causaram indignação ao país - foi por água abaixo ontem. Dois dos principais jornais nacionais - O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo -deram destaque a novos escândalos envolvendo o senador. O site Congresso em Foco também rememorou o incrível rol de escândalos protagonizado por integrantes do clã.
De acordo com a reportagem de Rodrigo Rangel e Leandro Colon, no Estadão, a Fundação José Sarney desviou para firmas 'fantasmas' e empresas da família Sarney dinheiro da Petrobras para o patrocínio de um projeto cultural que nunca saiu do papel. A fundação foi criada pelo presidente do Senado para manter um museu com acervo do período em que ele ocupou a Presidência da República.
O jornal informa que, de R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, sem concorrência pública, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas com endereços fictícios e até em uma conta paralela, sem ligação com o projeto.
Na relação de despesas, foram anexados recibos da própria fundação para justificar o saque de R$ 145 mil da conta que abrigava o dinheiro do patrocínio. Uma parcela de R$ 30 mil foi transferida para emissoras de rádio e TV da família de Sarney (Sistema Mirante) para veicular comerciais sobre o projeto fictício.
A Folha de S. Paulo, em reportagem de Hudson Corrêa, denuncia que o dinheiro da Petrobras não serviu, como deveria, para preservar o acervo da biblioteca e do museu do Convento das Mercês. Em vez de livros e museu, o principal atrativo do convento, diz a Folha, é a festa junina fora de época ("Vale Festejar") idealizada pela ocupante do governo do Maranhão, Roseana Sarney Murad (PMDB).
Já o site Congresso em Foco, publicou ampla matéria de Eduardo Militão e Lúcio Lambranho, intitulada "Família Sarney coleciona escândalos no poder". Segundo a reportagem, Sarney, filhos e netos se envolveram em alguns dos mais rumorosos casos investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, enfrentando acusações que incluem, entre outras, abuso de poder econômico e formação de quadrilha.
Fundação do oligarca deu verba da Petrobras a empresas ‘fantasmas’, revela o EstadãoVerba de convênio cultural também foi desviada para rádios e TV do Sistema MiranteR$ 1,3 milhão foi repassado pela estatal para preservação do acervo do Convento dasMercês, mas local só oferece festas, destaca a Folha de S. Paulo‘Família Sarney coleciona escândalos no poder’, relembra o site Congresso em Foco
A "trégua corporativa" - ensaiada pelos senadores para blindar o presidente do Senado José Sarney (PBDB-AP), responsabilizado por uma avalanche de atos administrativos imorais que causaram indignação ao país - foi por água abaixo ontem. Dois dos principais jornais nacionais - O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo -deram destaque a novos escândalos envolvendo o senador. O site Congresso em Foco também rememorou o incrível rol de escândalos protagonizado por integrantes do clã.
De acordo com a reportagem de Rodrigo Rangel e Leandro Colon, no Estadão, a Fundação José Sarney desviou para firmas 'fantasmas' e empresas da família Sarney dinheiro da Petrobras para o patrocínio de um projeto cultural que nunca saiu do papel. A fundação foi criada pelo presidente do Senado para manter um museu com acervo do período em que ele ocupou a Presidência da República.
O jornal informa que, de R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, sem concorrência pública, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas com endereços fictícios e até em uma conta paralela, sem ligação com o projeto.
Na relação de despesas, foram anexados recibos da própria fundação para justificar o saque de R$ 145 mil da conta que abrigava o dinheiro do patrocínio. Uma parcela de R$ 30 mil foi transferida para emissoras de rádio e TV da família de Sarney (Sistema Mirante) para veicular comerciais sobre o projeto fictício.
A Folha de S. Paulo, em reportagem de Hudson Corrêa, denuncia que o dinheiro da Petrobras não serviu, como deveria, para preservar o acervo da biblioteca e do museu do Convento das Mercês. Em vez de livros e museu, o principal atrativo do convento, diz a Folha, é a festa junina fora de época ("Vale Festejar") idealizada pela ocupante do governo do Maranhão, Roseana Sarney Murad (PMDB).
Já o site Congresso em Foco, publicou ampla matéria de Eduardo Militão e Lúcio Lambranho, intitulada "Família Sarney coleciona escândalos no poder". Segundo a reportagem, Sarney, filhos e netos se envolveram em alguns dos mais rumorosos casos investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, enfrentando acusações que incluem, entre outras, abuso de poder econômico e formação de quadrilha.
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