O ministro do Trabalho, Carlos Lupi estima que serão necessários R$ 126 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o pagamento de duas parcelas extras do seguro-desemprego a 103.707 trabalhadores demitidos em dezembro do ano passado. As parcelas, segundo o ministro, vão variar de R$ 465 a R$ 870,01.
Lupi explicou que a extensão do seguro-desemprego só beneficiará aquelas pessoas que perderam o emprego em dezembro, porque foi um mês no qual o índice de desemprego superou a média verificada nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro dos últimos sete anos. "Em dezembro o impacto foi forte, com o dobro de demissões", disse o ministro, lembrando que em dezembro foram fechadas 654 mil vagas formais de trabalho no País, o que representou um saldo negativo entre contratações e demissões.
Ele afirmou, no entanto, que em janeiro, apesar do saldo continuar negativo, houve uma recuperação. E em fevereiro, os números já foram positivos em cerca de 9 mil vagas abertas no mercado de trabalho.
Com base nesses dados, Lupi acredita que não será necessário conceder parcelas extras para os demitidos a partir de janeiro. O pagamento de parcelas adicionais só poderá se repetir, segundo Lupi, se houver uma nova onda de demissões acima na média. Ele aposta, no entanto, que haverá uma recuperação na economia com uma "reviravolta" na geração de empregos. "A tendência é de uma melhora boa na empregabilidade", reiterou o ministro.
Embraer
Lupi disse que os demitidos da Embraer não devem entrar nesse contingente de beneficiados pela extensão do seguro-desemprego, porque a demissão deles ainda não foi homologada e trata-se de um caso específico, que não ultrapassa a média de demitidos no setor. A extensão do seguro desemprego aprovada em fevereiro pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador só beneficia os setores que foram mais atingidos pela crise. Entre eles, a indústria metalúrgica, o setor têxtil e a indústria mecânica, que inclui o setor automotivo.
Lupi explicou que a extensão do seguro-desemprego só beneficiará aquelas pessoas que perderam o emprego em dezembro, porque foi um mês no qual o índice de desemprego superou a média verificada nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro dos últimos sete anos. "Em dezembro o impacto foi forte, com o dobro de demissões", disse o ministro, lembrando que em dezembro foram fechadas 654 mil vagas formais de trabalho no País, o que representou um saldo negativo entre contratações e demissões.
Ele afirmou, no entanto, que em janeiro, apesar do saldo continuar negativo, houve uma recuperação. E em fevereiro, os números já foram positivos em cerca de 9 mil vagas abertas no mercado de trabalho.
Com base nesses dados, Lupi acredita que não será necessário conceder parcelas extras para os demitidos a partir de janeiro. O pagamento de parcelas adicionais só poderá se repetir, segundo Lupi, se houver uma nova onda de demissões acima na média. Ele aposta, no entanto, que haverá uma recuperação na economia com uma "reviravolta" na geração de empregos. "A tendência é de uma melhora boa na empregabilidade", reiterou o ministro.
Embraer
Lupi disse que os demitidos da Embraer não devem entrar nesse contingente de beneficiados pela extensão do seguro-desemprego, porque a demissão deles ainda não foi homologada e trata-se de um caso específico, que não ultrapassa a média de demitidos no setor. A extensão do seguro desemprego aprovada em fevereiro pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador só beneficia os setores que foram mais atingidos pela crise. Entre eles, a indústria metalúrgica, o setor têxtil e a indústria mecânica, que inclui o setor automotivo.
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